Os músculos da panturrilha (assim como qualquer grupo muscular) estão sujeitos a uma ruptura quando são submetidos a esforço acima de seus limites fisiológicos, especialmente se outros fatores estão envolvidos. Tais como: condições meteorológicas (muito frio ou muito calor na temperatura ambiente), aquecimentos inadequados e fadiga muscular.
Dr. Adriano Leonardi | CRM: 99.660
O estiramento na panturrilha ocorre porque, durante o gesto esportivo de frear, o grupo muscular anterior da perna se contrai vigorosamente objetivando força, trazendo para si o tornozelo e o grupo posterior, a panturrilha estica-se contra a resistência, objetivando modular o movimento. Isso chamamos de “contração excêntrica”. Neste momento, por não resistir a força, ela se rompe. Uma vez lesionado, o esportista se vê em um quadro de dor que vai se agravando com o passar dos dias e muitas dúvidas vão surgindo.
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Não ir ao médico
Procure sempre auxilio médico. Preferencialmente de um médico que tenha conhecimento em traumatologia do esporte. Além de fazer o diagnóstico e graduar o estiramento na panturrilha, o profissional descartará lesões que mimetizam a lesão muscular como síndrome compartimental, cãibras, tumores e problemas vasculares, como a síndrome do aprisionamento da artéria Poplitea, por exemplo.
Voltar ao esporte sem orientação profissional
Dependendo do grau do estiramento da panturrilha, a melhoria da dor e contratura vem dentro de 1 semana, e é comum o esportista se sentir apto a voltar ao exporte. Aí que mora o perigo! A cicatriz da lesão pode estar imatura e “boom”: a temida re-lesão acontece. Lembrando que, quanto maior o número de novos traumas na cicatriz, mais inelástico vai ficando o músculo e, consequentemente, pior o prognóstico a longo prazo.
Fazer compressa quente
Na fase aguda do estiramento da panturrilha (primeiros dias e semanas), fazer compressas mornas pode levar à vasodilatação local, com consequente aumento do hematoma, agravo da reação inflamatória local e, consequentemente, aumento da dor e disfunção do membro.
Realizar alongamento
É muito comum o esportista achar que aquela “fisgada” deve-se ao fato de não ter alongado corretamente antes do exporte e tenta se alongar para ver se melhora. O alongamento mau orientado vai tracionar uma área lesionada e o resultado, obviamente será um agravo da lesão.
Mudar de esporte
Também muito comum o esportista achar que a fisgada é apenas uma contratura e que correr, pedalar ou fazer musculação vai “soltar”o músculo. Isso pode tanto agravar o estiramento na panturrilha, quanto aumentar o hematoma.
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Agende sua consulta com o Dr. Adriano Leonardi e receba a melhor avaliação e orientação médica para o seu caso.
Dr. Adriano Leonardi
Médico e fisiologista do esporte.