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O Ligamento cruzado anterior (LCA) é um dos ligamentos mais importantes e mais estudados do joelho. Trata-se de uma estrutura fibrosa localizada na região interna do joelho que nasce na região lateral do fêmur, uma área denominada de “intercondilo”, descendo até a tíbia, em uma área denominada de espinha da tíbia.
Dentre as funções do Ligamento cruzado anterior destacamos:
Conforme descrito, o ligamento cruzado anterior (LCA) nasce na região final externa do fémur e desce até a região anterior da tíbia. Subdivide-se em 2 bandas de ação independente:
As bandas estão em diferentes graus de tensão conforme o grau de flexão do joelho. Com o joelho em extensão (esticado), as fibras estão paralelas; com o joelho em flexão as fibras anteriores cruzam sobre as fibras posteriores.
O ligamento cruzado anterior tem um comprimento médio de 38mm e uma espessura de 11mm.
Histologicamente, os ligamentos do joelho são similares a tendões, com a diferença de possuírem fibras não tão paralelas e uma quantidade de elastina superior aos tendões, podendo suportar alongamentos maiores, sem causar danos à sua estrutura.
Alguns estudos mostram que as propriedades mecânicas dos ligamentos cruzados do joelho aumentam com a prática de exercícios físicos, gerando, um aumento de 20% no seu limite de resistência e 10% no seu limite de elasticidade.
As lesões do ligamento cruzado anterior podem ocorrer de diversas maneiras. Estatisticamente, ocorrem em esportes de contato como o futebol, quando o jogador apoia o pé ao solo e gira com seu adversário, torcendo o joelho. Também ocorre como resultado da hiperextensão (quando estica demais), comum quando um adversário cai em cima do lutador durante uma passagem de guarda no jiu-jitsu, por exemplo.
Outro mecanismo comum é na desaceleração, como em uma aterrissagem em um jogo de vôlei, principalmente entre mulheres.
A maioria das pessoas descrevem “seu joelho indo para um lado e seu corpo para o outro”, ou que seus calçados ficaram presos no chão enquanto seu corpo se movia, por exemplo. É bastante comum ouvir um som de estalido. Alguns minutos depois, o joelho incha bastante e, somado à dor, vai havendo incapacidade progressiva de dobrar e esticar o joelho, tornando até o caminhar impossível.
A dor que se sente após a ruptura do ligamento cruzado anterior vem sempre do chamado edema ósseo, ou seja, forma-se um hematoma dentro dos ossos do joelho, cujo aumento de pressão desencadeia a dor.
Em geral, o edema ósseo vem descrito como “fratura subcortical” ou fraturas do micro-trabeculado ósseo, podendo assustar o paciente que, por curiosidade, se aventura a ler o laudo.
Trata-se de um tipo de lesão no qual as extremidades do ligamento estão completamente separadas. Como o potencial de cicatrização é quase nulo, em geral o coto que permanece unido à tíbia (distal) deita-se e é descrito como “horizontalização do coto distal”.
É a forma mais comum de lesão.
Onde as extremidades do ligamento ainda estão unidas entre si e alguns feixes se romperam. Descrito apenas como “estiramento de algumas fibras”.
Estudos publicados nos últimos 20 anos mostram que, para o mesmo esporte, as mulheres não apenas estão se lesionando, mas que o fazem em taxas absurdamente maior que os homens. Para o futebol, por exemplo, atletas do sexo feminino têm 4 vezes mais chance de sofrer uma lesão ligamentar do joelho e, para a corrida de rua, esta proporção extrapola o índice de 1 homem para 7 mulheres lesionadas para a mesma intensidade e volume dos treinos.
Mas, afinal, por que isso acontece? A ciência tenta explicar esta discrepância através de 3 teorias:
Autores que defendem a primeira, afirmam que as atletas exibiriam um tempo de recrutamento de grupos musculares e tempo de ativação destes músculos maiores que os observados em homens e que isso poderia afetar a dinâmica de diversas articulações, principalmente o joelho. De maneira mais compreensiva, isso significa que, em uma aterrissagem do vôlei ou a cada passo de uma corrida de rua, o “comando” vindo do cérebro para que a musculatura se contraia de maneira adequada, chega “atrasado”, fazendo com que as articulações estejam mal posicionadas e em maior risco de lesão, tanto por micro trauma repetitivo, quanto para entorses e distensões.
A figura 1 mostra a diferença de uma aterrissagem de uma mulher (à esquerda) e de um homem (à direita). Note que os joelhos da mulher caem “para dentro” (valgizado) e em rotação interna e que isso não acontece com o homem.
Figura 1: Fotografia de um estudo neuromuscular simulando uma aterrissagem
O tamanho e espessura reduzido dos ligamentos do joelho e tornozelo colocariam estas articulações em risco nos casos de entorses e contusões.
A evidência de efeitos dos hormônios sexuais femininos sobre o tecido conjuntivo é ainda limitada. Identificou-se receptores do hormônio relaxina, sintetizado na fase ovulatória do ciclo menstrual e intensamente na gestação.
Estudos mostram que este hormônio, cuja função é a de afrouxar os ligamentos do corpo da mulher, especialmente da bacia, facilitando o trabalho de parto, reduz a síntese de colágeno dos ligamentos da mulher em mais de 40% comparado com os ligamentos dos homens, tornando-os mais elásticos e mais frágeis.
+ Diagnóstico da Ruptura do Ligamento Cruzado Anterior
+ Tratamento Não Cirúrgico do Ligamento Cruzado Anterior
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Renata
Postado as 10:03h, 24 maioBom dia! Há 9 anos meu esposo fez cirurgia de Lca, hj esta com 43 anos e Diagnóstico de nova ruptura não sabemos o que fazer. Ele está sofrendo muito com muita dor.
Dr. Adriano Leonardi
Postado as 11:30h, 24 maioImportante consultar um medico de confiança
Adilza Geralda de Sousa Gervasio
Postado as 13:09h, 22 agostoCaro Dr Leonardi, joguei vôlei por 35 anos, por amor ao esporte, hoje com 55 anos , mal consigo andar, tenho uma reelesão de ligamento cruzado anterior, artrose grau 4 em ambos joelhos,,fora que pelo fato da falta de atividade física, adquiri 150kg!
Gostaria de uns conselhos
De como andar sem sentir dores agudas e sem uso de anti-inflamatórios!
Dr. Adriano Leonardi
Postado as 12:55h, 24 agostooi, Adilza
Para te responder isso, precisaria te avaliar