A tendinopatia insercional é uma lesão de sobrecarga ou por esforço repetitivo, que afeta um ou mais tendões. O quadro gera muita dor, inflamação e até deformidades ósseas quando a lesão for crônica. Os tendões são estruturas anatômicas que unem os músculos aos ossos, dando movimento aos mesmos. Assim, todo o corpo é propenso a desenvolver tendinite, já que ela ocorre onde há tendão, incluindo o pé e o tornozelo.

Para pessoas que realizam treinos que exigem muito esforço, isso é comum. A sobrecarga dos esforços, aumento da intensidade ou alteração de treino favorecem a lesão. Entre os sintomas, é possível citar dor ao mexer o pé e tornozelo, principalmente ao longo do curso do tendão. Formigamento, pontada ou fisgada, devido à inflamação do nervo que o rodeia, também é comum.

A tendinopatia pode ser descrita como um espectro de diagnósticos. Assim, envolve lesões nessas estruturas anatômicas. Destas, é possível citar: tendinite, peritendinite e tendinose. O termo tendinite, por exemplo, é usado para processos inflamatórios agudos envolvendo a bainha tendínea, membrana que envolve o tendão. Já tendinopatia é o termo mais adequado para descrever quadros de dor crônica nos tendões. Esta costuma vir acompanhada dos sinais e sintomas já descritos anteriormente.

 

Conheça as causas da tendinopatia insercional

A tendinopatia insercional é causada por “overuse” (sobrecarga). Ela ocorre em maior frequência quando o modo, a intensidade ou a duração da atividade física mudam. Além disso, também surge quando a atividade em questão se intensifica de maneira distinta da habitual.

Assim, primeiramente há irritação do revestimento externo do tendão, chamado peri ou paratendinite. Depois se dá a sua degeneração, tornando-o mais espesso. Este tendão fica mais fraco e perde a sua força (tendinose), o que pode levar a uma ruptura completa ou parcial.

Causas extrínsecas e intrínsecas da lesão nos tendões precisam ser tratadas. Dos fatores extrínsecos, aponta-se o uso excessivo do tendão e erros frequentes de treinamento. Tabagismo, abuso de medicação e uso de sapatos ou outros equipamentos não adequados para a atividade específica também são considerados. Já dos fatores intrínsecos, a flexibilidade e resistência do tendão e idade do paciente são destacadas. Ademais, alterações anatômicas e suprimento vascular. 

 

Mas de que forma evitar a tendinopatia?

Tipos anormais de pé, como o pé plano e cavo, e alterações no ciclo de marcha aumentam o risco de gerar uma tendinopatia insercional. Pequenas alterações que já desequilibram a musculatura podem gerar o processo degenerativo, como uma simples pisada errada e encurtamentos. Assim, para evitar a lesão, é necessário adquirir um tênis adequado. Não exagerar nos treinamentos, fazer avaliação ortopédica da pisada e irregularidade na mecânica também são cuidados necessários.

O tempo de recuperação mais extenso também colabora para este cuidado. Desta forma, é preciso descansar para evitar uma inflamação, que é uma reação secundária.

 

Conheça o tratamento para tendinopatia insercional

Proteção, repouso relativo, gelo, compressão e elevação são medidas conservadoras e importantes de tratamento. Ademais, medicamentos anti-inflamatórios não esteróides (AINE) e analgésicos vêm sendo indicados na fase aguda e reabilitação. A redução do nível de atividade física e esforços repetitivos também é aplicada. A fisioterapia convencional se aplica, assim como ultrassons, a iontoforese e a fonoforese. Contudo, há pouca evidência da sua eficácia no tratamento.

 

Confira também o vídeo: TENDINITE: Por que ocorre? Tem cura?

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4 Comentários

  1. Dr Adriano eu fiz 3 cirúrgicas no Albert Einstein,eu precisei colocar uma prótese comotizada no joelho esquerdo,
    E sofrir uma lesão no pé esquerdo.
    Eu moro em Vitória es,eu retornarei em São Paulo final de Março.Eu gostaria de fazer uma consulta com
    O senhor.

    Consulta com o senhorcom

    ..Eu

  2. Doutor tive uma fratura de patela a 5 meses fiz uma ressonância estou com edema subcutaneo infrapatelar com tendinopatia nos glúteos médios e escondes derrame articular de pequeno volume entesofitos incipientes na patela tendinopatia patelar proximal com ruptura parcial na região insercional das fibras profundas tenho 50 anos não sou atleta como será meu tratamento

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